Dom Robertto: novidade no mercado brasileiro

Lançado em fevereiro passado, em Porto Alegre, o vinho gaúcho Dom Robertto foi apresentado oficialmente ao restante do país este mês, durante a feira Vinho Outlet, realizada em São Paulo. O rótulo é produzido pela Cantina Boca do Monte, propriedade localizada no município de Santa Maria, e que está nas mãos da família Beltrami há quase cem anos. Seus vinhedos localizam-se na Serra do Sudeste, considerado um ótimo terroir. Sua produção anual, segundo me explicou Edgar Mendy, responsável pelo departamento de vendas da empresa, é de apenas seis mil garrafas. “Estamos preparados para surpreender os paladares mais exigentes”, diz ele.

A Dom Robertto tem três vinhos em seu catálogo, todos produzidos sob a supervisão do enólogo uruguaio Javier Gonzáles: o Cabernet Sauvignon, o Merlot e o Chardonnay. Tive a oportunidade de degustar o Cabernet Sauvignon 2005 durante a Vinho Outlet e confesso que foi a melhor surpresa da feira. É um vinho que embora jovem já está pronto para beber. Tanto o aroma quanto o paladar apresentam frutas vermelhas e toques vegetais, com frescor e boa persistência. Tem em sua composição 12,2% de álcool natural da fruta. Não pude experimentar o Merlot, mas trouxe uma garrafa para casa e espero degustá-lo em breve. Ao preço de feira, os vinhos estavam custando R$ 21. Porém, devem chegar às lojas por cerca de R$ 58 (Cabernet Sauvignon) e R$ 48 (Merlot). É uma pena que eles não conseguem manter a oferta, pois a concorrência dos sul-americanos nessa faixa de preço é acirrada. Mas vale experimentar. Os vinhos Dom Robertto ainda não têm representantes no mercado nordestino. Esta aí uma dica para os distribuidores locais.

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0 Replies to “Dom Robertto: novidade no mercado brasileiro”

  1. É, Fabiana, o problema no vinho nacional é o preço. Responda com sinceridade: entre um chileno de R$ 20,00 e um nacional de R$ 40,00, você escolhe qual?

    Abraço!

  2. Infelizmente a gente fica tentado ao chileno. Quando invisto um pouco mais num brasileiro é por pura curiosidade. Mas sempre dá aquela dúvida na hora da compra. Não é desmerecendo os brasileros, de jeito nenhum. Mas no meu caso o preço pesa na escolha. E nesse quesito normalmente os chilenos saem ganhando.

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