Aventuras enogastronômicas no Chile e Argentina (Mendoza) – Parte 1

Nos últimos dias 20 a 28 de abril, embarquei para uma viagem pelo Chile, com visitas a vinícolas dos vales de Casablanca e do Maipo, além de degustações em interessantes restaurantes da capital Santiago e arredores. O ponto alto da viagem foi a travessia da Cordilheira dos Andes, feita de carro, com destino a Mendoza, na Argentina, onde também visitamos mais um outro punhado de vinícolas e fizemos outras tantas degustações.

A aventura vai ser contada em partes aqui no blog. A intenção é, além de comentar sobre os vinhos degustados, dar dicas a outros viajantes que estejam em busca de informações sobre turismo enogastronômico nas regiões citadas.

Encha sua taça e venha comigo!

Dia 01 – 20/04/11

Santiago

Ficamos no bairro de Vitacura, um dos mais charmosos da capital chilena. O local, dizem, é conhecido como “Sanhattan”, uma referência a Manhattan. Grandes avenidas, como a Alonso de Córdova, são cheias de lojas de grife e agradáveis restaurantes. As ruas são limpas e arborizadas. Já as casas, cada uma mais bonita que a outra, principalmente nas vias secundárias.

Depois de um rápido reconhecimento da área, partimos para uma volta no shopping Alto Las Condes, no bairro vizinho de Las Condes. Tem uma área aberta com restaurantes de culinária variada (desde parillada até comida peruana) e algumas grandes lojas de vinhos, como a “El Mundo Del Vino” e o “Club de Amantes Del Vino“.

Como estava na hora do almoço e o dia estava ensolarado, escolhemos o japonês Sushihana. Lá, provamos o Ceviche Especial e o Maguro Yaki (atum branco ou vermelho levemente grelhado com cebolinhas). Ambos estavam incríveis, principalmente o prato com atum branco. Escolhi para acompanhar um vinho branco da uva Sauvignon Blanc, o Quintay Clava Cristal Reserva 2010, que lá custa por volta de R$ 36. A combinação ficou de primeira.

À noite, partimos para o Giratorio, no bairro da Providencia. É um clássico de Santiago, sempre indicado para os turistas. Fica no topo de um prédio, de onde temos uma visão de 360 graus da cidade. A grande sensação, como já diz o seu nome, é que o salão gira vagarosamente. Enquanto comemos e bebericamos, temos sempre uma vista diferente de Santiago. A decoração é meio antiquada, tipo anos 80. A comida é razoável, assim como a carta de vinhos. Por falar em vinhos, lá provamos um Santa Rita Medalla Real Reserva Carmenère 2009 e um Casa Rivas Gran Reserva Carmenère 2008. O primeiro bom e o segundo excelente.

Confira a descrição dos vinhos e os outros lances da viagem nos próximos posts.

You Might Also Like

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *