O champagne é uma bebida meio mágica, com uma história cercada de fatos interessantes. Um desses fatos está ligado à sua descoberta, feita pelo monge beneditino francês chamado Dom Pérignon. Conta a lenda que ele era um estudioso sobre vinhos. Na abadia de Hautvillers, na região de Champagne, onde vivia, existia um cultivo de uvas e se produzia vinho. Como o local é frio, normalmente a fermentação do vinho era interrompida durante o inverno, quando ainda havia um pouco de açúcar na bebida. Na época em que a temperatura subia, o vinho que já estava engarrafado começava a fermentar novamente e as garrafas estouravam.
Dizem que Pérignon chegou a atribuir o fato a obra do demônio. Mesmo assim, um dia, o monge resolveu provar o vinho de uma das garrafas que ainda não tinha estourado. Quando sentiu as bolinhas que tinham se formado na bebida, teria exclamado: “estou bebendo estrelas!”. A partir daí, desenvolveram-se diversas técnicas para a produção da bebida, impulsionadas pelo entusiasmo de Périgon.
Mas alguns querem quebrar o glamour da história com algumas teorias sobre a descoberta do champagne. Um deles é o professor italiano do Instituto de Viticultura da Universidade Católica de Piacenza, Marco Fregoni. Ele afirma que a técnica foi descoberta há dois mil anos pelos romanos, lembrando que Júlio César mandou servir espumante num banquete em homenagem a Cleópatra. Será?