Hoje em dia, cada vez se fala mais em saúde e consciência ecológica. No mundo dos vinhos não é diferente. Termos como “orgânicos” e “biodinâmicos” já estão presente no vocabulário dos enófilos. Mas, de fato, você sabe o que significam?
A viticultura orgânica proíbe o uso de pesticidas sintéticos, herbicidas, fungicidas e fertilizantes químicos, permitindo apenas o uso de aditivos naturais, controle manual ou mecânico de ervas daninhas e combate não-tóxico às pragas. Já a biodinâmica segue a filosofia agrícola alternativa onde o vinhedo sofre menos intervenções, se baseando na relação energética das plantas com o meio ambiente (animais, forças da natureza e energia do sol, por exemplo).
Segundo o importador Fabrício Navarro, da Ingá Vinhos Finos, no Recife, o Chile é o paraíso dos biodinâmicos e orgânicos, tendo o Vale do Colchagua uma localização privilegiada. “De um lado o Oceano Pacifico e de outro a Cordilheira dos Andes, duas barreiras naturais que garantem proteção as uvas”, explica. A sua empresa está trazendo alguns vinhos que seguem esses conceitos.
Entre os lançamentos da Ingá estão onze rótulos da vinícola chilena Emiliana. Os destaques ficam por conta do Emiliana G (R$ 359,13), Adobe Cabernet Sauvignon (R$ 37,00), Emiliana Orgânico Coyan (R$ 159,00), Emiliana Orgânico Novas Carmenere/Cabernet Sauvigon (R$ 75,00) e o Adobe Merlot (R$ 37,00). “São vinhos para diferentes tipos de paladar, que podem ser harmonizados tanto com pratos leves quanto os mais sofisticados”, afirma Navarro.Confira os endereços da Ingá.
Oi Fabiane, gosto muito dos vinhos chilenos. Não sou uma conhecedora, apenas apreciadora.. rs
Mas estranhei a diferença tão grande de preços entre um e outro! Fico aguardando você experimentar para nos dizer como são os vinhos desse produtor.
Ah! Tem um selo para o “Escrivinhos” lá no Trivial, tá?
Um abraço!
Eu sou um defensor de vinhos orgânicos, aliás, de tudo que é orgânico.
E torço para que mais e mais vinícolas invistam na produção de orgânicos, pois a oferta ainda é muito fraca.
E não só isso: torço também para que diminuam o uso de substâncias prejudiciais à saúde em todos os vinhos.
Recentemente, um estudo de pesquisadorees da Kingston University, da Inglaterra, concluiu que há grande quantidade de metais pesados em vinhos de países como Chile, Portugal, França, Alemanha. Apenas os tintos e os brancos da Argentina, do Brasil e da Itália demonstraram não oferecer riscos à saúde de pessoas que consomem diariamente 250 mililitros da bebida. O estudo foi publicado recentemente na revista científica Chemistry Central Journal e pode ser lido na íntegra por este link: journal.chemistrycentral.com/content/pdf/1752-153x-2-22.pdf
A presença de metais pesados no vinho é algo muito sério, pois pode causar doenças neurológicas como mal Parkinson e até tumores.
Nós que bebemos e apreciamos vinhos devemos cobrar aos fabricantes um vinho verdadeiramente saudável.
Abraço!
Avaliador de Vinhos avaliadordevinhos.blogspot.com/