Seis espécies de madeira nativa chilena possuem potencial para o uso no amadurecimento de vinhos de qualidade. Esta é a conclusão da primeira etapa de um estudo realizado por profissionais da Universidade do Chile, com apoio da Fundação para a Inovação Agrária (FIA), objetivando desenvolver perspectivas de negócios para a pequena agricultura daquele país.
O estudo caracterizou física, química e sensorialmente 13 espécies de bosque nativo. As conclusões dizem que as espécies que teriam um maior potencial para a utilização na indústria vinícola são o carvalho chileno (Roble Chileno), Quillay, Raulí, Avellano, Laurel e Ulmo. Os pesquisadores constataram que a composição tanto química como física das diferentes espécies de madeiras nativas tem conteúdo similar de polifenóis e taninos ao das madeiras de uso tradicional (carvalho americano e francês). Os vinhos que passaram pelo teste, segundo a FIA, conseguiram boa aceitação por parte do painel de degustadores.
Fonte: Fundación para la Innovación Agraria (FIA)