Por: Bárbara Lima
Fotos: Juanpa Ausín/Divulgação
Degustar um dos rótulos da vinícola italiana Tenuta Rocca pode ser considerado um privilégio. A produção anual é de apenas 80 mil garrafas e somente 15 por cento é separado para a importação. O proprietário da vinícola, Gianni Ciravegna (à esquerda) e a gerente de exportação Elena Ercole (ao centro), estiveram no Recife na última semana a convite do importador Licínio Dias (à direita).
No último dia 19, eles comandaram uma degustação na Casa dos Frios. No dia 20, os vinhos foram apresentados para um grupo com distribuidores e formadores de opinião em almoço no Restaurante Mingus.
Os rótulos foram o Langhe Chardonay, o Dolcetto d’Alba DOC Vigna Sori Rocca 2008, o Barbera d’Alba DOC Tenuta Rocca 2008 e o Barolo Tenuta Rocca Vigna San Pietro 2003.
As características da vinícola Tenuta Rocca já dizem bastante sobre os vinhos da degustação. Então vamos começar por aí.
São quinze hectares de plantação na região do Piemonte, considerada uma das três melhores do mundo para a produção da vinha. O solo é bastante específico, composto por argila, areia e pedras. As uvas plantadas nessa combinação dão origem a vinhos com boa acidez e consequente elevado potencial de guarda.
A Tenuta Rocca prima por um baixo rendimento por hectare, o que justifica sua produção reduzida. O Langhe Chardonay (foto), por exemplo, um dos vinhos da degustação, tem apenas 3.500 garrafas produzidas ao ano.
Confira nos próximos posts os comentários sobre os vinhos provados.