O blog conferiu: degustação de vinhos da Casa Ramos Pinto

Por: Luciana Torreão

Pertencente à quinta geração da família Ramos Pinto e com o vinho em seu DNA, Jorge Rosas, diretor de Exportação da Vinícola Ramos Pinto marcou presença no Brasil e esteve no Recife, a convite da Licínio Dias (LD) Importação, para apresentar a história de sua família e da produção de vinhos que encantam o mundo há quase dois séculos.

Jorge Rosas aproveitou a sua passagem pelo Brasil para visitar varejistas e casas especializadas e promover degustações e jantares harmonizados em restaurantes, a fim de apresentar os vinhos de sua empresa, em várias cidades brasileiras.

Ele, que veio de São Paulo, segue direto para Natal e Fortaleza, também em parceria com o importador Licínio Dias (à esquerda na foto).

Com o sorriso e a felicidade estampados no rosto, o bisneto de António Ramos Pinto – irmão e sócio de Adriano Ramos Pinto, fundador da vinícola, e filho de José Ramos Pinto Rosas – falou um pouco da história da casa portuguesa que revolucionou a região do Douro e, se confunde com a história do Brasil, onde está presente há 132 anos. Hoje, são 900 mil garrafas de vinho do Porto produzidas e 2,2 milhões de todos os rótulos.

Segundo ele, enquanto o brasileiro ainda vê o vinho como produto que deve ser tomado em ocasiões especiais, na Europa se consome vinho como se bebe café, no dia a dia.  Entretanto, com a crise econômica européia, ele espera ampliar e reverter as vendas de lá para para outros países, incluindo o Brasil, que é um país emergente e tem grande potencial de consumo.

Atualmente, a Ramos Pinto possui quatro quintas, com 250 hectares de vinhedos. “São produzidos cerca de 35 hectolitros por hectare plantado em nossas propriedades, dependendo da região. Investimos bastante em pesquisas e fazemos um trabalho científico rigoroso, desde à plantação até o engarrafamento. São mais de 100 tipos de uvas plantadas na região do Douro”, comenta Jorge.

As tecnologias e processos utilizados em sua empresa são de vanguarda, de modo que a concorrência passou a utilizar em sua produção também. “Hoje as empresas fazem muito marketing em cima de seus produtos e não primam pela qualidade de seus rótulos. Nós temos tradição e qualidade, com produção de uvas próprias, por isso somos líderes e pioneiros em termos de tecnologia e viticultura e no formato de plantação vertical em Portugal”.

 

:: Confira nos posts seguintes os comentários de Fabiana Gonçalves sobre os vinhos degustados e a bela harmonização realizada no restaurante Chiwake ::

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