Coluna Escrivinhos de maio de 2014 da Revista Mon Quartier
Festança que se preze, seja aniversário, batizado ou casamento tem que ter bolo. Certo? E as grandes comemorações ficam mais glamorosas e emocionantes quando se abre um champagne. Confere também? Mas juntar as duas coisas nem sempre dá certo. Calma que eu explico!
Se você estiver pensando em fazer um casamento com apenas bolo e champagne, o seu custo vai ser bastante elevado. Agora se você servir um espumante nacional, a coisa muda de figura.
Champagne é o espumante francês produzido na região com o mesmo nome da bebida. A garrafa desse néctar dificilmente é encontrada no mercado local abaixo de R$ 100. Um bom champagne custa por volta de R$ 300 e pode chegar à casa dos quatro dígitos. Se você pode fazer esse investimento, os seus convidados vão adorar!
Por outro lado, o nosso país vem elaborando espumantes com cada vez mais qualidade. Alguns até se comparam à bebida francesa, porém com preço bem mais acessível, como é o caso dos produzidos por vinícolas como Cave Geisse, Estrelas do Brasil, Quinta Dom Bonifácio e Adolfo Lona, entre outras. Empresas do Vale do São Francisco fazem espumantes mais simples, porém de ótima qualidade, como o Rio Sol e o Terranova, que custam na faixa de R$ 20 e não vão fazer feio na sua festa.
E na hora de juntar o bolo e o espumante? Algum dia alguém disse que esses dois elementos faziam um belo par e isso se tornou moda. Mas na prática, eles não têm nada a ver com o outro. Os espumantes brut (secos), que normalmente são servidos na festa, não harmonizam com a doçura do bolo, tornando-se mais secos e desagradáveis na boca.
Os convidados podem até dar um golinho em um e uma mordidinha em outro, mas vão eleger um dos dois para se deliciar. Na hora de cortar o bolo, sirva um espumante demi-sec. Esse sim é mais adocicado e vai fazer uma boa harmonização. Mas deixe ele só para a hora do bolo, pois para o restante dos pratos e canapés, espumante brut é a melhor companhia.
Um brinde e felicidades!