Achei curiosa a avaliação dos clientes que receberam este vinho em uma das seleções de assinantes do site wine.com.br. Acredito que a maioria nunca tenha provado um tinto da região francesa de Beaujolais, pois muitos
reclamaram que o vinho era “sem corpo” e com muita acidez.
Localizada ao Norte de Lyon, Beaujolais produz brancos feitos com a uva Chardonnay e tintos elaborados com a uva Gamay. Estes últimos têm como características a leveza, presença de acidez mais elevada e o caráter frutado. Podem ser classificados como: Beaujolais Nouveau (um vinho levíssimo, para ser bebido muito jovem), Beaujolais (leve, frutado e fácil de beber), Beaujolais Villages (um pouco mais estruturado que o Beaujolais, podendo passar por barris de carvalho) e os Crus (vinhos mais concentrados e estruturados, produzidos nos terroirs de Chiroubles, Fleurie, Saint-Amour, Brouilly, Côte de Brouilly, Juliénas, Régnié, Chénas, Morgon e Moulin-à-Vent).
O Beaujolais-Villages em questão é um vinho que pode ser servido um pouco mais resfriado que a maioria dos tintos e combina muito bem com gastronomia, principalmente com pratos leves, incluindo pescados. Portanto, para quem curte apenas vinhos potentes e encorpados, este não é definitivamente o estilo.
Confira a avaliação:
Tipo: Tinto.
Produtor: Mommessin.
Origem: Beaujolais, França.
Visual: Rubi claro e brilhante, pouco profundo.
Olfato: Notas típicas de banana e cereja, além de goiaba, morango e especiarias.
Paladar: Leve, com taninos presentes e em equilíbrio com a boa acidez. As frutas aparecem de forma discreta, acompanhadas de um marcante caráter especiado. Final prolongado.
Outras considerações: Elaborado com uvas Gamay, o vinho não teve passagem por madeira. Sua graduação alcoólica é de 12%. Um bom exemplar de Beaujolais-Villages.
Classificação: Bom/Muito Bom.
Média de preço: R$ 59.