O Blog conferiu: degustação de vinhos australianos e sul africanos da KMM

Por: Luciana Torreão

Conferimos no Recife, semana passada, dois wine dinners com vinhos australianos e da África do Sul. Na terça-feira (23), o evento ocorreu no Ça Va Bistrô em parceria com as distribuidoras Dom Vinho e Distribuição Andina, além da importadora KMM. Nesta noite, foram experimentados rótulos das vinícolas australianas Yalumba e Hope Estate, harmonizados com pratos da chef Carla Chakrian. Na quarta-feira (24), foi a vez de provar os vinhos do produtor sul africano Namaqua, no restaurante Ponte Nova, com harmonização sob o comando do chef Joca Pontes.

A noite do Ça Va contou com a presença do gerente de Vendas da KMM Vinhos, Gilson Silva, junto com seus distribuidores no Recife: Célio Vasconcelos, da Dom Vinho, e Jurandir Bezerra, da Distribuição Andina.

A parte mais inusitada do jantar foi a harmonização dos vinhos Oxford Landing Sauvignon Blanc e Three Steps Chardonnay, ambos combinados com duas opções do mesmo prato, mudando apenas o molho. O primeiro com o Crevette Orange – Camarões ao molho de laranja vermelha e raspas de limão siciliano com linguine na manteiga de ervas; e o segundo com o Crevette Roquefort – camarões ao molho de queijo com linguine na manteiga de ervas. Enquanto o primeiro combinou o cítrico do prato com o cítrico e o frescor da Sauvignon Blanc, o segundo ficou marcante, pois o queijo, que possui uma boa gordura, conduz o sabor e diminuiu o amanteigado típico da Chardonnay.

O gerente da KMM, Gilson Silva, comentou sobre sua satisfação em perceber que no Recife, os vinhos australianos, da África do Sul e até da Nova Zelândia, marcam presença nas cartas de vinhos dos restaurantes. O Brasil é o segundo lugar em vendas do mercado australiano. “Os vinhos da Yalumba foram os primeiros daquela região a entrar no Brasil e seus vinhos estão entre os 10 melhores na Austrália, que já é muito forte em enoturismo”.

REDUÇÃO DE CUSTOS – No Novo Mundo, Gilson destaca que há uma tendência de as vinícolas pensarem de forma sustentável. “Cada vez mais, o mundo do vinho está trabalhando para poluir menos e diminuir o impacto ambiental.”Hoje as rolhas estão sendo substituídas pelas tampas de rosca (ou screw cap), e estão produzindo garrafas menos pesadas, com materiais mais leves. Tudo isso facilita as vendas, pois diminui os custos de produção e o frete. Vale citar que a Yalumba, por exemplo, fabrica os seus próprios barris de carvalho, o que proporciona menos gastos e maior economia”.

De acordo com Alba Botta, representante da vinícola Namaqua, a África do Sul é uma região que está em constante crescimento e a qualidade dos vinhos está melhorando bastante. Ela apresentou a empresa, que é uma cooperativa formada por 198 vinícolas, sendo a maior daquela região, com produção atual de 9 a 11 milhões de litros por mês. “No Brasil desde 2002, o grupo detém 3% do mercado brasileiro, sendo o mais importante da América Latina. Hoje estamos presentes 16 países da Ásia, América Latina e EUA, sendo os mais expressivos em termos de vendas”.

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