O blog conferiu: degustação de vinhos da Bodega Volcanes de Chile


Por: Luciana Torreão
Fotos: Amanda Ferreira/Divulgação

Recepcionados pelo empresário Vinícius Casqueiro e pelo sommelier Rodrigo Sepúlveda, jornalistas prestigiaram esta semana uma degustação de vinhos da Bodega Volcanes de Chile no restaurante Nez de Boa Viagem, no Recife. Promovido pela Importadora Zahil, representada por sua gerente comercial Rafaella Barros, a degustação foi orientada pela enóloga Maria del Pilar Diaz, que está viajando por seis cidades brasileiras para apresentar os rótulos da vinícola chilena.

O evento contou com degustação de quatro vinhos que passam a integrar a nova carta da casa, entre eles, alguns dos rótulos mais premiados e melhor pontuados da vinícola, a exemplo do Parinacota 2009 e do Tectonia 2010. Para harmonizar, os presentes poderiam optar por três opções de pratos: risoto de confit de pato, ravióli à pan cook e mignon au poivre.

Sob a coordenação da enóloga Pilar Diaz (foto), a vinícola Volcanes de Chile, localizada a 500 km ao Sul de Santiago, no Vale do Maipo,  faz parte do tradicional grupo Undurraga. Com nomes bem sugestivos, tanto da vinícola quanto de seus rótulos, estes fazem referência ao fato de as uvas terem sido plantadas em solos de origem vulcânica, conferindo aos vinhos, características bem peculiares no aroma e sabor e são armazenados em barricas de carvalho francês.

Foram degustados os seguintes vinhos: Parinacota 2009, que recebeu 91 pontos no Guia Descorchados 2012; Tectonia Pinot Noir 2010, Summit 2900 Cabernet Sauvignon 2010 e Summit 2900 Reserva Carmenere 2010.

Abrindo a noite, foi servido o Tectonia Pinot Noir 2010 (R$ 150,00). Medalha de ouro na categoria Pinot Noir do 9th Annual Wines of Chiles Awards, o vinho estará na carta da casa até o final do mês. Com aroma terroso, toques de beterraba e cinzas, possui paladar bem especial e surpreendeu a todos pelo especial sabor. A sugestão é que seja servido a uma temperatura entre 8º e 13º C. Harmoniza bem com frango, massas, salmão e queijos. Com uma área de plantio de apenas quatro hectares, sua produção é pequena e reservada.  Vale destacar que na safra de 2010 foram produzidas apenas 130 caixas. Já a de 2011 foi de 350 caixas.

Na sequencia, foi degustado o Summit 2900 Reserva Carmenére 2010 (R$ 83,00). Com 85% de Carmenére e 15% de Cabernet Sauvignon, sua produção é de cinco mil caixas. De cor rubi, passou nove meses em barricas de carvalho e tem bom potencial de guarda. Tem aromas e sabores complexos e intensos de frutas vermelhas e chocolate, é levemente picante e possui boa estrutura. Combina com carnes vermelhas com molhos bem temperados.

Já o terceiro a ser apreciado, o Summit 2900 Reserva Cabernet Sauvignon 2010 (R$ 83,00), é feito com 85% de Cabernet Sauvignon e 15% de Syrah. De cor rubi intensa, possui taninos suaves e notas de cereja, fumaça e mentol. É um vinho bem gastronômico, com mais estrutura e perfeito para ser harmonizado com pratos à base de cordeiro, assados e queijos.  Sua produção é de cinco mil caixas.

Por último, foi servida a estrela da noite, o Parinacota 2009 (R$ 168,00). Elaborado à base de Syrah (85%) e Carignan (15%), amadureceu 15 meses em barricas francesas. Tem potencial de guarda de cinco anos e uma produção de mil caixas. Aroma intenso de frutos selvagens, revela notas de fumaça e possui boa mineralidade. Combina bem com carnes de caça e cordeiro. Sua graduação alcoólica é de 14%.

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