O blog conferiu: degustação dos Proseccos de Adriano Adami

O prosecco, espumante italiano produzido na região do Vêneto, caiu já há algum tempo no gosto dos brasileiros. Frutada, fresca e agradável, a bebida combina com o nosso clima e com elementos da nossa culinária, como os pescados e as frutas. Embalados nesse sucesso, os produtores italianos resolveram “proteger” a denominação Prosecco, que antes podia ser usado em qualquer espumante produzido com a uva de mesmo nome. A uva Prosecco passou a chamar-se Glera (saiba mais aqui) e a região demarcada passou a chamar-se Prosecco. Esta foi a solução encontrada para impedir a proliferação dos proseccos mundo afora.

Confiantes na força do seu produto, os italianos aumentaram cada vez mais a produção da bebida, chegando a 300 milhões de garrafas por ano (a França produz 400 milhões de garrafas de Champagne). E o mercado brasileiro está na mira desses produtores.

Enrico Valleferro (foto), da vinícola Adriano Adami, uma das mais respeitadas da região do Vêneto, esteve no Recife esta semana, a convite do Club du Vin (Mistral), apresentando os seus produtos, considerados pela
revista Decanter entre os melhores da denominação.

Os Prossecos de Adriano Adami são delicados, frescos e não apresentam aquele amargor final no paladar, que particularmente me incomoda na maioria das bebidas desse gênero.

Os produtos da marca são originários das áreas nobres de Valdobbiadene DOCG, onde são produzidos os crus “superiore” (Veneto Giardino Dry e Cartizze Dry), os clássicos “superiore” (Bosco di Gica Brut e Dei Casel Extra Dry) e os tradicionais Prosecco (Sur Lie Frizzante e Giardino Tranquillo), e também da área Prosecco DOC Treviso (Garbèl Brut e Prosecco Frizzante).

Segundo Valleferro, a segunda fermentação dos Proseccos é feita em tanques de inox para manter os aromas típicos e o caráter fresco de fruta. Inclusive, ele recomenda que esse tipo de espumante seja consumido em, no máximo, 24 meses após a elaboração.

Confira a avaliação dos rótulos degustados nos próximos posts.

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