Falando em Brasil, o país é hoje o primeiro mercado da Viña Tarapacá, seguido do Chile, Dinamarca e Inglaterra. Aqui, eles comercializam 200 mil caixas por ano – das quais 20% ficam no Recife. A linha mais vendida é a Cosecha Tarapacá. Porém, em termos de faturamento, quem fica na frente é a linha Gran Reserva.
Cristian criticou a pesada carga tributária nacional, afirmando que o Brasil é um dos países onde, para ele, o vinho custa mais caro. Mesmo assim, a Tarapacá consegue manter preços competitivos, com produtos de qualidade, que vêm obtendo boas premiações nas publicações especializadas. O grande ícone hoje é o tinto Tara.Pakay 2007, rótulo ultrapremium, que ganhou 93 pontos do conceituado crítico norte-americano Robert Parker.
Das 5.280 garrafas produzidas, 1.800 chegaram ao Brasil em outubro passado, por meio da importadora LD Licínio Dias Importação (Norte e Nordeste) e Épice (Sul e Sudeste).
HISTÓRIA – Nascida em 1874, aos pés da Cordilheira dos Andes, no Chile, a Viña Tarapacá tornou-se, ao longo dos anos, uma das referências na vitivinicultura chilena, tendo seus vinhos presentes em mais de 60 países do mundo.
Foi fundada por Don Francisco Rojas e Salamanca, que cultivou os vinhedos com variedades provenientes da França. Em 1892, a vinícola foi adquirida por Don Manuel Zavala Meléndez, passando a se chamar Zavala. Logo depois, ao ser transferida para sua ex-esposa, tornou-se finalmente Viña Tarapacá Ex-Zavala.
Em 2008, a Tarapacá passou a fazer parte do grupo enológico denominado VSPT Wine Group, que hoje ocupa o primeiro lugar no segmento de vinhos finos do Chile e é o segundo maior exportador de vinho daquele país.
O foco da produção da Viña Tarapacá está no prestigiado Vale do Maipo. Porém, com objetivo de ampliar a origem dos seus vinhos, também tem plantado em outras regiões do Chile, como os vales de Casablanca e Leyda, entre outros.
Nos posts a seguir, comento os vinhos degustados durante o encontro, que aconteceu no restaurante Ferreiro Premium.