O texto da minha coluna deste mês da revista Mon Quartier fala de três filmes sobre vinhos para você curtir nas férias. Confira:
Um brinde à telona
Para quem gosta de vinhos e de filmes, uma pedida neste mês de férias é juntar as duas coisas. Existem boas produções sobre o assunto no cinema, mas as três que classifico como imperdíveis são os longas “Sideways – Entre umas e Outras”, “O Julgamento de Paris” e “Um Bom Ano”.
“Sideways”, apesar de ser da “safra” 2004, já é considerado um clássico. Nele, o enófilo depressivo Miles (Paul Giamatti) e o seu colega Jack (Thomas Haden Church), um ator fracassado que está às portas do casamento, partem para uma viagem de uma semana ao Vale de Santa Ynez, região produtora de vinhos da Califórnia. A ideia é beber bons vinhos, jogar golfe e relaxar, mas eles terminam se envolvendo com duas mulheres e a história “vira de cabeça para baixo”. Um enredo envolvente e hilário, com sabor de Pinot Noir – uva preferida de Miles, que é uma das variedades mais complicadas de se cultivar e que pode dar origem a grandes vinhos.
“O Julgamento de Paris” é um filme baseado em fatos reais, que retrata uma histórica degustação realizada às cegas na capital da França, em 1976, onde dois vinhos californianos venceram rótulos franceses do mais alto nível. Até hoje, o Museu Nacional de História Americana Smithonian abriga em sua coleção as garrafas dos vinhos que venceram a competição: um Stag’s Leap Wine Cellars Cabernet Sauvignon 1973 e um Chateau Montelena Chardonnay 1973.
É um bom filme para “abrir a mente” dos que acreditam que apenas o Velho Mundo e renomados produtores fazem bons vinhos. Lançado em 2008, tem no elenco atores como Bill Pullman, como o proprietário da vinícola, e Chris Pine, fazendo o papel de seu filho e incentivador da produção de vinhos.
Já “Um Bom Ano”, de 2006, é estrelado pelo astro Russel Crowe. No enredo, ele é Max Skinner, um frio e calculista investidor londrino que herdou do seu falecido tio Henry (Albert Finney) um vinhedo na região da Provence, na França. Ele muda-se temporariamente para o local, onde viveu a sua infância, para vender a propriedade. Mesmo sendo um cara bem sucedido e apegado à cidade, Max se deixa seduzir pelas lembranças do seu passado, pelos vinhos e o plantio de uvas e pela proprietária do café local (Marion Cotillard). Um filme leve e descontraído.
Escolha um deles, pegue sua taça para acompanhar e bom filme!
Realmente estes três filmes são excelentes, já assistir e tenho todos.