Produtor: Les Celliers de Meknès.
Origem: Le Coteaux de L’Atlas AOC, Meknes, Marrocos.
Visual: Cor rubi escura e brilhante. Mostra lágrimas finas e halo aquoso.
Olfato: Frutas vermelhas, noz moscada, pimenta e tostado.
Paladar: Corpo médio, madeira bem integrada. As mesmas sensações do olfato voltam à boca.
Outras considerações: Tinha muita curiosidade em provar um vinho marroquino e fiquei bem impressionada com este rótulo. A degustação foi proporcionada pela amiga Ângela, do sempre agradável restaurante Anjo Solto, do Recife, que já guardava esta garrafa há algum tempo para me apresentar. Numa noite onde predominaram os espanhóis, este foi para mim a grande surpresa.
É produzido com as uvas Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah. Apesar do produtor não especificar no rótulo, percebe-se o predomínio da Cabernet. A bebida estagiou 12 meses em carvalho francês, mais um ano em garrafa. Sua graduação alcoólica é de 13,5%. É levado para os EUA (de onde foi trazido) através da Volubilis Imports.
Les Celliers de Meknès é o maior produtor do Marrocos, país de população predominantemente muçulmana, onde a venda de bebida alcoólica é proibida – exceto para visitantes. Curiosamente, estima-se que 90% do vinho produzido lá é consumido internamente.
Classificação: Muito Bom.