Aventuras enogastronômicas no Chile e Argentina (Mendoza) – Parte 2

Ir a Santiago e não conhecer o Mercado Central é o mesmo que ir ao Vaticano e não ver o Papa. O prédio, construído há 138 anos, abriga o que há de mais típico na culinária chilena. Além das bancas que vendem frutas, artigos artesanais, carnes, peixes, frutos do mar, embutidos e vários outros itens, a grande atração do Mercado é sua área central, onde se concentram os restaurantes.
Quem domina o local é “Donde Augusto”, que ocupa quase toda a área. Apenas outra casa, o “La Joya del Pacifico”, divide espaço com ele, mas de forma mais modesta. Como em todo mercado que se preze, o barulho é grande e os garçons assediam os possíveis fregueses como podem.
Sentamos no “Donde Augusto”, onde se pode comer os mais variados peixes e frutos do mar do pacífico, além da Centolla – um caranguejo gigante de águas profundas. Não se empolgue muito, pois a conta pode sair cara. Peça uma amostra dos frutos do mar, que vem com camarão e um bocado de moluscos esquisitos e tome um pisco sour (drinque à base de aguardente feita de uva e suco de limão). A carta de vinhos é interessante. Dá para tomar bons brancos acompanhando o menu.
Neste mesmo dia, à noite fomos jantar num outro lugar imperdível, o Boulervard do Shopping Parque Arauco, onde ótimos restaurantes estão reunidos em uma charmosa área aberta. Escolhemos o italiano Vendetta, que oferece pizzas de alto nível. A casa também tem no cardápio massas, carnes e pratos da culinária mediterrânea. Mas o que achei mais interessante no local foi o “festival de vinhos reserva” – uma espécie de “clone”, onde o cliente pede um vinho reserva da carta e leva outro rótulo igual para casa.
Nesse dia, tomei ótimos vinhos. As avaliações vêm nos próximos posts.  

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