A safra de 1996 deste vinho foi considerada pela revista Wine Spectator como um dos 100 melhores rótulos do mundo, com 92 pontos. Depois disso, surgiu muito marketing em torno deste vinho. A safra 2007 é muito boa, mas ao meu ver, mostra alguns pequenos desequilíbrios.
Vamos à avaliação:
Comprei este vinho na Argentina. Devido à procura, a safra de 2006 é difícil de achar por lá.
Trata-se de uma bebida elaborada 100% com uvas Malbec procedentes de diferentes vinhedos de Mendoza.
Sua coloração é púrpura, com reflexos violetas, límpida e transparente. Forma bastante lágrimas na taça, que escorrem rapidamente. Os aromas são pungentes, “atacando” o nariz a uma longa distância. Surgem notas de frutas vermelhas, mesclando ameixas, morangos e jambo, baunilha e um forte amadeirado, que pode incomodar.
Tem bom corpo, paladar rico em frutas e taninos de qualidade. O álcool está um pouco em excesso, dando sensação de “queimor” na língua. O teor alcoólico é de 14,3%, bastante elevado. Tem boa persistência. Acredito que com mais um ano de guarda ele estará bem melhor de tomar.
Classificação: Muito Bom (ainda pode melhorar com a guarda)
Faixa de preço: Na Argentina, o equivalente a R$ 37. No Brasil, por volta de R$ 45
Onde encontrar: Na Argentina, nas lojas Tonel Privado. No Recife, no Club du Vin (Mistral).
Concordo com você, acho que este vinho teve o seu momento, e ai, ficou muito comercial . Alta produção…….etc.
Estranhei o preço. Paguei 30 e poucos na Mistral.
Pelo preço nacional que você citou, ficaria com o La Posta Paulucci.
Em Recife, esse vinho custa muito caro, aliás no club du Vin toda linha da Mistral custa mais cara.