Este vinho foi degustado em maio pela Confraria Brasileira de Enoblogs. Não pude comentá-lo na época devido a problemas de saúde. A Miolo promoveu aqui no Recife uma degustação do rótulo, a qual também não pude comparecer. Parecia que tudo conspirava para eu não falar sobre o “bejoulais” tupiniquim, até que a Miolo gentilmente me enviou uma amostra do vinho. Pois bem, vamos aos comentários.
Este ano, a Miolo foi buscar o conhecimento de Henry Marionnet (considerado pela crítica internacional o papa da variedade Gamay) para elaborar o vinho. A bebida segue o conceito francês de “bejoulais nouveau”, que é o primeiro vinho fino da safra a chegar às mãos do consumidor. Estes vinhos não têm muita complexidade, devido à sua jovialidade, e são feitos para serem consumidos logo.
Para mim, o Gamay 2009 da Miolo apresentou melhor qualidade que o do ano anterior. A cor é violácea, com aromas de frutas vermelhas, como morango e cereja. Tem acidez boa (bem melhor que a do 2008), taninos dão o ar da graça, embora de passagem, e boa fruta na boca. Leve e refrescante, é uma boa pedida para os dias mais quentes. Pela sua proposta, pode se considerar um vinho bom, pois não apresentou defeitos. Tome geladinho.
Ah, o rótulo e a caixa são uma graça.
Classificação: bom
Faixa de preço: R$ 18
Onde comprar: Em supermercados e lojas especializadas. No Recife, no RM Express.
Oi Fabi,
Pois é, degustei esse vinho sabao agora sozinho em casa.
Sinceramente nao há nada na Gamay q me atraia.
Vinho muito simples,sem complexidade e sem estrutura. Alcool muito aparente. É verdade q refrasca, mais é um vinho "chato".
Mais oq esperar de um Gamay nao é mesmo?
Ontem mesmo vi uma torre imensa deste Gamay em promoção na RM Express por volta de uns R$ 15. Acabei levando um tinto da Concha y Toro mesmo. 🙂
Parabéns pelo blog, também sou jornalista e estou entrando agora no mundo dos vinhos, por isso acompanho cada post seu.
Abraço,
Fabiana Andrade