Couteiro-Mor

O primeiro vinho deste produtor Alentejano chegou ao mercado em 1991. Onze anos depois, ganhou o cobiçado prêmio de “Melhor Produtor de Portugal”, concedido pela Revista de Vinhos. A história da Couteiro-Mor começou em 1970, quando o Sr. Gabriel Francisco comprou a Quinta da Courela do Guita, na região de Évora, e começou a plantar as primeiras vinhas. Em 1987, esta Quinta foi doada aos filhos, que adquiriram novos lotes de terra. Após o lançamento do primeiro rótulo de marca própria, o Couteiro-Mor safra 91, outros vinhos começaram a ser produzidos e a vinícola passou a ganhar notoriedade, conquistando alguns importantes prêmios, como o concedido pela Confraria de Enófilos do Alentejo, que elegeu o Couteiro-Mor Branco como o “Melhor do Ano” em 1999, 2000 e 2001.

Confira as minhas impressões sobre os vinhos experimentados:

Couteiro-Mor Branco, 2006
É realmente um branco bem agradável, bom para acompanhar frutos do mar. Elaborado com as castas Fernão Pires, Roupeiro, Antão Vaz, Chardonnay e Arinto, a bebida apresenta uma coloração amarelo cítrico, com aromas discretos de banana e frutas cítricas. Tem um sabor refrescante e agradável, que combina bem com o clima tropical. Possui 12,5% de graduação alcoólica. No Recife, pode ser comprado por R$ 18,20, na importadora Ingá.

Couteiro-Mor Antão Vaz Branco, 2006
Este foi elaborado com 100% da uva Antão Vaz. É um branco elegante, com coloração um pouco pálida e aromas de frutos tropicais. Apesar de leve e fresco tem um bom corpo – isso foi o que mais me chamou a atenção neste vinho. Apenas 13.486 garrafas foram produzidas. Tem teor alcoólico de 13%. Seu preço no Recife é R$ 31,90, na importadora Ingá.

Couteiro-Mor Reserva Tinto, 2003
Seu belo rótulo exibe a reprodução da Carta de Foral (documento real que concedia a liberdade do poder feudal ou senhorial a uma localidade) atribuída à cidade portuguesa de Montemor-o-Novo, em 1503. É um vinho produzido com as castas Alicante Bouschet, Aragonez e Touriga Nacional, com teor alcoólico de 14%. Sua coloração é acastanhada e os aromas revelam algo doce, como compotas e chocolate. Na boca tem persistência e personalidade. Estagiou de seis a oito meses em barricas de carvalho francês de 1a e 2a utilização. Considerado uma ótima compra pelo Guia de Vinhos da Revista Gula, publicado em julho de 2007. Custa R$ 66,90, na importadora Ingá, no Recife.

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