Essa explicação é do sommelier Manoel Beato:
“Vinho branco com peixe, vinho tinto com carne. Essa antiga regra pode ficar no passado. Claro, todo mito tem um fundamento: o que acontece é que o peixe confere muitas vezes um sabor metálico ou amargo ao vinho tinto. Caberia então, tintos leves com pouco tanino. O mesmo acontece com a textura da carne vermelha, que é pesada, e, por analogia, combina também com bebidas mais pesadas. Geralmente, os tintos são mais potentes do que os brancos, o que não quer dizer que não se possa buscar um branco potente. A generalização ocorreu porque há mais brancos leves e mais tintos encorpados”.